GLAUBER, CLARO, de César Meneghetti

2020, 80min, BR (SP) e IT

Livre para todos os públicos. Drogas Lícitas

Legenda PT/BR, Áudio Descrição, CC e Libras.

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GLAUBER, CLARO é um regresso quase meio século depois na Roma de Glauber Rocha, e do seu exílio italiano compondo um mosaico através da memória de seus amigos, testemunho de colaboradores e de pessoas que o amaram e fazendo uma revisitação contemporânea das locações romanas de seu penúltimo longa-metragem CLARO (1975). GLAUBER, CLARO investiga a experiência de Rocha e de toda uma geração de criativos na Itália dos anos 70, abordando temas em vários extratos que se sobrepõe: os bastidores de Claro e sua relevância histórica, o cinema underground, neorrealismo, cinema novo, os anos 70, a militância política, a utopia, pós-colonialismo, a revolução, traçando um inevitável paralelo entre a Itália do século XX e do mundo de hoje, entre a utopia dos anos setenta e a distopia atual.

 


FICHA TÉCNICA

Empresa Produtora: Drama Filmes, Casadeforça Produções
Direção: César Meneghetti
Produção: Renato Ciasca e Beto Brant
Produção Executiva: Renato Ciasca
Direção de Fotografia: Eugenio Barcelloni
Som: Leonardo Magara 
Montagem: Willem Dias
Roteiro: César Meneghetti
Música: André Whoong e Benoît Pioulard

 

FESTIVAIS, MOSTRAS E PRÊMIOS

15° Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro – Prêmio Melhor Filme, Melhor Roteiro, Melhor Fotografia, Melhor Edição e Melhor Personagem
44ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo – Prêmio da Crítica Melhor Filme Brasileiro
Festival Internacional de Documentários Cinema Verité Iran - 2020
Rome Film Fest - Omaggi - 2020

 


COMENTÁRIO DE ARTISTA

Glauber nos seus anos de exílio, entre 1971 e 1976, frequentou a Itália por períodos curtos e outros mais longos, onde conheceu amigos solidários, concluiu filmes como “Câncer” e “História do Brasil”, escreveu e desenvolveu diversos projetos como Der “Leone have Sept cabeças”, “La caduta degli Dei”, “Anabasys” entre outros. Em 1975, em Roma, filmou CLARO (35mm, 110’, Itália), com Juliet Berto, Carmelo Bene, El Cachorro, Bettina Best, Tony Scott e Mackay Taylor, produzido por Marco Tamburella. Glauber sobre o filme declara: “Quero ver claro as contradições do berço mitológico da civilização ocidental. Quero fazer uma visão brasileira de Roma, ou melhor, um testemunho do colonizado na terra da colonização”.

GLAUBER, CLARO investiga a experiência de Rocha e de toda uma geração de criativos na Itália dos anos 70, abordando temas em vários extratos que se sobrepõe: os bastidores de Claro e sua relevância histórica, o cinema underground, neorrealismo, cinema novo, os anos 70, a militância política, a utopia, pós-colonialismo, a revolução, traçando um inevitável paralelo entre a Itália do século XX e do mundo de hoje, entre a utopia dos anos setenta e a distopia atual. Entre revisitações e imagens de arquivo inéditas se destacam as reverberações ainda vivas do ser humano Glauber Rocha na vida e na memória de todos os entrevistados, colaboradores, amigos fraternos, atores, produtores, técnicos, críticos de cinema, históricos de arte, amores. Uma lembrança e um sentimento incrivelmente presente, mesmo com o passar do tempo inexorável e o transmutar dos corpos.

 


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