+ Júri Oficial de Premiação

O júri oficial de premiação desta edição é formado pela curadora Fernanda Brenner, a jornalista e documentarista Flávia Guerra, a realizadora Graciela Guarani e a multiartista Linn da Quebrada.

 

Fernanda Brenner nasceu em São Paulo, Brasil, em 1986. É curadora, crítica de arte e fundadora e diretora artística do Pivô, em São Paulo. Em paralelo ao seu trabalho na instituição, atua como consultora de arte latino-americana da Kadist Art Foundation, faz parte da equipe curatorial da feira italiana Artissima, é editora colaboradora da revista Frieze e integra o comitê de desenvolvimento da plataforma Ordet em Milão. Entre suas curadorias mais recentes estão as exposições individuais República, Luiz Roque (2020), Avalanche, Katinka Bock (2019), ambas no Pivô e as coletivas A Burrice dos Homens, na galeria Bergamin Gomide, São Paulo (2019), Neither, Mendes Wood DM, Bruxelas (2017), co-curadoria da exposição Caixa Preta, na Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre (2018). Seus textos já foram publicados em uma série de publicações, incluindo Textwork da Fondation d’Enterprise Pernod Ricard, Art Review, Terremoto, Mousse, Cahiers d’Art, além de contribuir com catálogos institucionais, nacionais e internacionais, e monografias para a editora Cobogó, MASP, Centre Georges Pompidou, Fridericianum e MOCA Detroit.

 

Flavia Guerra é documentarista, curadora e jornalista. Formada em jornalismo pela ECA-USP. Bolsista do Chevening Scholarship Programme, tem mestrado em Direção de Documentário e Cinema na Goldsmiths - University of London. Produziu e dirigiu Karl Max Way (premiado no Festival É Tudo Verdade); foi coprodutora e assistente de direção de O Caminhão do Meu Pai (pré-finalista ao Oscar 2015); integrou a equipe de Marcha da Vida, da nomeada ao Oscar Jessica Sanders; roteirizou e narrou a série Brasil Visto do Céu, coprodução entre a brasileira Gullane Filmes e a francesa Gedeon para a  ARTE. Foi pesquisadora e roteirista de Em Busca da Cerveja Perfeita (2019), de Heitor Dhalia. É codiretora de Poemaria (www.poemaria.com.br). Atualmente, desenvolve o documentário Notícias Populares - Muito Além da Verdade. É roteirista do longa Soprando Búzios, de João Gabriel, e produtora associada de Meu Sangue É Vermelho (Needs Must Film-BR/UK). Foi repórter de Cultura de O Estado de S. Paulo por 15 anos, além de colaborar com diversos veículos como Carta Capital, Revista Trip, Revista Continente, Folha de S. Paulo, entre outros. É colunista de cinema da Rádio Band News FM. É criadora do podcast Plano Geral (@planogeral_podcast). Entre 2019 e início de 2020, cobriu festivais internacionais para o Canal Brasil, para o qual produz conteúdo regularmente. É criadora e editora do TelaTela. Integra os coletivos Mais Mulheres e Elviras - Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema. Ministra o curso Documentário para Cinema e TV no Centro Cultural Barco, em parceria com a produtora Deborah Osborn. 

 

Graciela Guarani pertence à nação Guarani Kaiowá e é produtora cultural, comunicadora, cineasta, curadora de cinema e formadora em audiovisual. Uma das mulheres indígenas pioneiras em produções originais audiovisuais no cenário Brasileiro, tem um currículo que inclui direção e roteiro em 8 curtas metragens, uma série de vídeos cartas “Nhemongueta Cunha Mbaraete “ (IMS/RJ),co-direcao no longa My Blood is Red (Needs Must Film),  formadora no Curso Mulheres Indígenas e Novas Mídias Sociais- da Invisibilidade ao acesso aos direitos pela @onumulheresbr  e TJ/MS – MS 2019, Cineasta facilitadora na Oficina de Cinema – Ocupar a Tela: Mulheres, Terra e Movimento pelo IMS e Museu do Índio – RJ 2019, Convidada como debatedora da Mesa redonda Internacional de Mulheres na Mídia e no Cinema na 70a. Berlinale - Berlin International Film Festival 2020.

 

Linn da Quebrada é uma multi-artista brasileira. Além do elogiado disco Pajubá (2017), Linn é apresentadora de um talk-show e também atua no cinema e na TV. Travesti e "artivista", Linn  tem alcançado e conquistado territórios em outros países e continentes, para além do Brasil, com uma arte combativa, que disputa espaços, narrativas e imaginários.

COMPARTILHE