Frederico Benevides e Yuri Firmeza

Livre para todos os públicos

Frederico Benevides e Yuri Firmeza

Performatividades do Segundo Plano
2020, 08min, CE
Livre para todos os públicos

Frederico Benevides e Yuri Firmeza

Performatividades do Segundo Plano
2020, 08min, CE
Livre para todos os públicos
Performatividades do Segundo Plano
Performatividades do Segundo Plano

Formada por uma videoinstalação e por um conjunto de oito fotografias lenticulares, Performatividades do Segundo Plano tem como mote conceitual a “vida secreta” do que se apresenta em segundo plano. Um segundo plano que assegura, como paisagem velada, certos modelos de cidades e de seus habitantes. O que acontece quando, ao desconfiarmos destas imagens, os figurantes tornam-se protagonistas de suas próprias narrativas?

Direção: Frederico Benevides e Yuri Firmeza
Produção: Pedro Rocha
Produção Executiva: Pedro Rocha
Direção de Fotografia: Frederico Benevides e Yuri Firmeza
Direção de Arte: Frederico Benevides e Yuri Firmeza
Som: Henrique Vaz, Frederico Benevides e Yuri Firmeza
Montagem: Frederico Benevides 
Roteiro: Frederico Benevides e Yuri Firmeza

BIOGRAFIA DE ARTISTA

BIOGRAFIA DE ARTISTA

Foto: Frederico Benevides

Frederico Benevides é doutorando em Linguagens Visuais pelo PPGAV/EBA/UFRJ e Mestre em Estudos de Cinema e Audiovisual pela UFF, onde foi professor substituto entre 2015 e 2016. Teve seus trabalhos exibidos em vários festivais, como Berlinale e Oberhausen. Realizou a montagem de filmes como O Reflexo do Lago de Fernando Segtowick (Berlim, 2020), A Morte habita à noite de Eduardo Morotó (Rotterdam, 2020), Sol Alegria de Tavinho Teixeira (Rotterdam 2018), Era uma Vez Brasília de Adirley Queirós(Locarno 2017),  e Tremor, de Ricardo Alves Júnior, premiado com melhor montagem no Festival de Brasília.

 

FILMOGRAFIA - Frederico Benevides

As Corujas - (2009, 20min)
A Visita ao Filho - (2014, 24min)
Entretempos - Frederico Benevides e Yuri Firmeza (2015, 7min)
Viventes - (2015, Vídeo-Instalação)
26 Postais para Dica - (2019, 20min) 
Revolver - (2019, 16min) 

 

Crédito da Foto: Cecília Gallindo Cornélio
Yuri Firmeza é artista e professor. Integrante do LEEA - Laboratório de Estudos e Experimentação em Audiovisual. Doutorando em Arte Multimédia pela Universidade de Lisboa e membro colaborador do CIEBA (Centro de Investigação e Estudos em Belas Artes). Organizou, conjuntamente com Clara Bastos, Leonardo Mouramateus e Érico Araújo Lima, o seminário e a publicação “O trabalho das ruínas: genealogias, ficções, (re)montagens”. Participou de festivais de cinema e exposições em diversas cidades do Brasil e do exterior, entre as quais a 31ª Bienal Internacional de Artes de São Paulo, 14th Biennale Jogja: Stage of Hopelessness – Yogyakarta/Indonesia; 21st Videoex – International Experimental Film & Video Festival Zurich/ Switzerland; 64th e 62nd International Short Film Festival Oberhausen/Germany, 11ª Bienal do Mercosul e a exposição individual Turvações Estratigráficas, no Museu de Arte do Rio.

FILMOGRAFIA - Yuri Firmeza

Ação 4 - (2006, loop)
Nada é - (2014, 33min)
Entretempos - Frederico Benevides e Yuri Firmeza (2015, 7min)
Cisão - (2016, 7min)
Apenas um gesto ainda nos separa do Caos - (2017, 9min)
Brô MC`s - Igor Vidor e Yuri Firmeza (2017, loop)
A Quarta Carta - (2018, 9min)

 

 

SITE

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Oito perguntas para Frederico Benevides e Yuri Firmeza 

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Site do projeto “Atelier Rural” coordenado por Frederico Benevides: 
https://www.atelierural.com.br/fredericobenevides 

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EXPOSIÇÕES

Exposição Performatividades do Segundo Plano, CasAvoa, Biblioteca Livro Livre Curió, Fortaleza, Ceará - 2020. 

Performatividades do Segundo Plano é uma continuidade de um trabalho em dupla que mantém uma pesquisa sobre imagens projetivas que começa com Entretempos e segue questionando o poder de modulação de futuro, mas também de presente e passado que essas narrativas tomam. Dessa vez centramos foco na performance dos figurantes e dois filmes ensaios e 8 fotos lenticulares, onde aproximamos imagens que podem ser vistas apenas como sofisticações da estratificação que sempre esteve posta entre quem olha e quem é olhado.

 

COMENTÁRIOS SOBRE ARTISTAS REFERÊNCIA QUE TRABALHARAM NA OBRA

Luiz Garcia

Luiz Garcia trabalha toda a parte gráfica do projeto. Consideramos a pessoa perfeita para o trabalho, pois além de uma longa coleção de trabalhos gráficos onde a interface entre cinema, arte e teoria aparecem - Luiz é fundador do Risco Cinema, grupo dedicado a pensar e programar cinema experimental. A sua pesquisa de doutorado também é referência, voltada para imagens de arquivo ou found footage, que ele conceitua como "reemprego" de imagens.

 

Henrique Vaz

O encontro com Henrique foi um desses acasos que o trabalho desse campo de atividades proporciona. Em uma conversa com Mateus Alves (responsável pela trilha do Bacurau, de Juliano Dorneles e Kleber Mendonça Filho), surgiu a ponte com Henrique. Foi um grande encontro, poder efetivar um trabalho juntos, em aproximação com a complexidade do trabalho que Henrique desenvolve. Suas relações entre som e imagem e principalmente as relações internas às investigações sonoras são muito inspiradoras, apontando caminhos para lidar com o ambiente dos algoritmos, das máquinas, com organicidade.

 

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Entrevista Fred Benevides - Performatividades Em Segundo Plano

REFERÊNCIAS

REFERÊNCIAS

Building the City, de Fred Benevides e Cezar Miglorin

Fred Benevides, Cezar Miglorin, Building the City, Rio de Janeiro 2012 from Labour in a Single Shot on Vimeo.

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Castle, de L. Garcia, F. Benevides e R. Robalinho

L. Garcia, F. Benevides, R. Robalinho, Castle, Rio de Janeiro 2012 from Labour in a Single Shot on Vimeo.

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Gold Lady, de F. Ribeiro, F. Benevides e L. Garcia

F. Ribeiro, F. Benevides, L. Garcia, Gold Lady, Rio de Janeiro 2012 from Labour in a Single Shot on Vimeo.

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Pressure, de F. Benevides, F. Ribeiro e L. Garcia

F. Benevides, F. Ribeiro, L. Garcia, Pressure, Rio de Janeiro 2012 from Labour in a Single Shot on Vimeo.

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Entretempos (2015) de Frederico Benevides e Yuri Firmeza

 

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"RUÍNAS DE UM FUTURO EM DESAPARECIMENTO", de Henrique Vaz


Variações e processamentos sobre um vídeo originalmente concebido por Amanda Pietra quando da performance de Flávia Pinheiro em uma das instâncias de seu projeto "Ruínas de um futuro em desaparecimento".

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ENSAIO ALGORÍTMICO "DE SILENTI NATURA"OU "DA NATUREZA DO SILÊNCIO", de Henrique Vaz
Ouvir com Fones de Ouvido


 


Labour In A Single Shot Films

Labour in a single shot é um trabalho de Harun Farocki e da Antje Ehmann, o último trabalho do Farocki, salvo engano. Eles organizaram oficinas em diversos países, compondo grupos de artistas/pesquisadores que tinham como tarefa filmar saídas de fábricas e planos únicos de relações de trabalho, conforme o nome da coleção especifica. O trabalho como um todo forma um painel muito rico e diverso em termos de imagens e situações. Fiz (Frederico Benevides) essa oficina no Rio de Janeiro e realizei alguns filmes, entre eles Building the City, com Cezar Migliorin, que acabou por abrir um portal para essas imagens projetivas e culminou, no encontro com Yuri, na feitura de Entretempos. Como já disse, vale investigar o site na sua variedade e o trabalho de Harun Farocki como um todo, referência preciosa para nós no Performatividades do Segundo Plano.

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Memorial Descritivo

OBRA CONVIDADA

OBRA CONVIDADA

A Maldição Tropical
De Luisa Marques e Darks Miranda (2016, 14min, RJ)
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA - Livre para todos os públicos.

Sinopse: Uma fricção entre dois projetos de nação forjados para o Brasil em meados do século XX: um imaginário tropical, personificado por Carmen Miranda e um modernismo tardio que se instaurou no Brasil no fim dos anos 50 e no início dos 60, corporificado no Rio de Janeiro pelo Parque do Flamengo.
JUSTIFICATIVA

A Maldição Tropical nos interessa, sobretudo, pelo pensamento obsedante  e hiperbólico que movimenta e se movimenta com o filme. Desde o trabalho com o material – imagens e sons – de arquivo (começo e comando), os efeitos e tratos com as imagens (saturações, animações, sobreposições) e o binômio museu/mausoléu, via uma leitura arqueológica, biográfica, ficcional e especulativa do corpus de Carmen Miranda.  Essas operações nos dão a ver dois imaginários de Brasil que, ao cabo, justapõem projetos de nação.