Rodrigo Sena

Não recomendado para menores de 12 Anos
Drogas Lícitas.

Rodrigo Sena

URUBÁ
2020, 15min, RN
Não recomendado para menores de 12 Anos
Drogas Lícitas.

Rodrigo Sena

URUBÁ
2020, 15min, RN
Não recomendado para menores de 12 Anos
Drogas Lícitas.
URUBÁ
URUBÁ
O mundo espiritual ao seu redor passa muito mais pelo terceiro olho do que pelos olhos físicos. O invisível aos olhos de Luiz não é invisível à sua sensibilidade espiritual

 

Empresa Produtora: Ori Audiovisual e Aboca Audiovisual
Direção: Rodrigo Sena
Produção: Rodrigo Sena 
Produção Executiva: Arlindo Bezerra 
Direção de Fotografia: Rodrigo Sena
Direção de Arte: Rodrigo Sena
Som: Herisom Pedro
Montagem: Carlos Segundo 
Elenco: Babalorixa Luiz de Xango (in memoriam) e Babalorixa Gustavo Henrique de Xango
Personagens Reais Principais (que interpretem elus mesmes): Luiz Gonzaga de Melo
Roteiro: Rodrigo Sena e Carlos Segundo
Assistente de Direção (Pré-Produção): Manoel Meirelles
Assistente de Câmera e Logger (Pós-Produção): Wallace Araujo
Áudio Descrição: Arlindo Bezerra 
Mixagem: Jota Marciano
Art Design: Antonella Matana 
Transporte da Equipe: SR Matheus
Produção Local: Jessica Silva
Aparições no Filme: Francisca bezerra (in memoriam), Binho de Xango e Joana Darque
Produção do Terreiro: Darlene de Oxum e Yasmim de Oya

IV Festival Rota – Mostra Competitiva de Curtas 

Urbano Cine 2020

BIOGRAFIA DE ARTISTA

BIOGRAFIA DE ARTISTA

 

Créditos: Danilo Guanabara

Fotógrafo e realizador audiovisual no fotojornalismo aonde esteve durante 10 anos (2003-2013) participou de residência artística em Montevidéo (URUGUAI) Iberescena, Residência Artistica em Cochabamba (Bolivia),  Realizou os premiados curtas O Menino do dente de Ouro 2015 , filme vencedor da Mostra de Gostoso RN ,Cuscuz Peitinho 2017 premiado no Festival de cinema de vitoria, A Tradicional Familia Brasileira katu filme premiado no festival de cinema de Brasilia hoje Rodrigo sena finaliza serie de tv Encantarias, e desenvolve o primeiro longa metragem, proprietário da produtora Ori Audiovisual.

FILMOGRAFIA DE ARTISTA

Festa de Deuses e Homens - (2011, 19min)
Passando chapéu - (2013, 14min)
Bolou - (2014, 10min)
O Menino do Dente de Ouro - (2015, 15min)
Encantarias - Rodrigo Sena e Julio Castro - (2016-2021, 60min)
Cuscuz Peitinho - Rodrigo Sena e Julio Castro - (2017, 20min)
A Grande Ceia Quilombola - Rodrigo Sena e Ana Stela Cunha - (2018, 52min)
A Tradicional Familia Brasileira Katu - (2020, 25min)

 

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TRAILER
ENTREVISTA COM O DIRETOR RODRIGO SENA PARA O CEN

 

Filme Urubá aborda questões espirituais sobre a ótica de Luiz de Yemanjá, usando a sensibilidade por meio da mediunidade e animismo.

MATERIAL COMPLEMENTAR

Roteiro URUBÁ 

 

CONTEXTO HISTÓRIA DE LUIZ GONZAGA DE MELO (LUIZ DE IEMANJÁ), de Manoel Meirelles

Todos os familiares de Seu Luiz morreram sem enxergar. A perda do  campo visual ocorreu quando ele tinha pouco mais de cinquenta anos, devido a elevação da pressão ocular, geradora de dano permanente no nervo óptico, conforme o diagnosticado em exame médico.  

Aos 83 anos, Seu Luiz atualmente tem pouco contato com a família biológica. Esse distanciamento familiar contrasta com o bom relacionamento que mantém com os membros da comunidade religiosa de que faz parte desde sua mocidade, quando aos 18 anos começou a frequentar centros de Umbanda no bairro das Rocas em Natal, no final da década de 50.

Apesar da idade avançada e da deficiência visual, Seu Luiz mostra desenvoltura e autonomia no interior de sua morada, em Mãe Luíza. Faz a barba, escolhe a roupa que quer vestir e mantém a vida sem reclamar das dificuldades.

A residência pertence ao seu irmão espiritual, Luiz Obakossô, pai de santo, que preside as atividades  religiosas no terreiro que lhes serve também de moradia. Nas cerimônias religiosas Seu Luiz conta que gosta de cantar alto para que os orixás e entidades encantadas escutem de longe sua voz. Para ele os orixás se fazem vistos por meio da força dos bumbos que entoam alaridos e estrondos ancestrais.

SOBRE PARTE DA ESTRUTURA DA OBRA “URUBÁ”, texto de Manoel Meirelles

Sobre o TÍTULO DO FILME 

URUBÁ Reino da Jurema é um marco da influencia da cultura negra dentro do Culto da Jurema Sagrada.

Neste lugar encontraremos vários Quilombos mistos de negros, índios e brancos foragidos ... Nas terras deste reino estão estabelecidos muitos Voduns e Preto velhos, além do predomínio de negros de orígem efon (DJEDJE)

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Sobre a CASA OBAKOSSO

No início dos anos de 1960, Pai Luiz Sansão (Luiz de Xangô), vindo do Recife e trazendo consigo a tradição do nagô pernambucano, funda no Alto do Juruá (bairro de Petrópolis, Natal, RN) o Ibô Silê Oba Okosso.Babalorixá. Juremeiro. Carnavalesco. Cidadão envolvido com a sua comunidade do Juruá e Mãe Luiza. Em 2019 a Câmara Municipal de Natal concedeu-lhe o título de "Cidadão da Cidade do Natal". 

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Sobre a vontade de fazer o Filme

Recebidos pelo Baba Luiz de Xangô em sua casa OBAKOSSO para realizar registros de seu Ilê em serie anterior intitulada Encantarias o diretor Rodrigo Sena desperta desejo de aproximar da casa e seus frequentadores. Estabelece uma amigade com Luiz de Yemanjá, também participante da casa que instiga a pesquisa e vontade de documentar ambos os personagens que levam o mesmo nome: Luís. 

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Sobre o Protagonista

Nosso protagonista é Luiz Gonzaga de Melo, conhecido por Luiz de Iemanjá , 83 anos de idade e possui deficiência visual desde os 53 anos. Reside em um terreiro de Candomblé e Jurema situado no morro de Mãe Luiza em Natal, RN, onde  é responsável pelos cânticos do culto. Juremeiro mais antigo da casa e amigo de infância de Luiz Obakossô, ele vive neste universo com ausência da visão e desenvolve a sensibilidade mediúnica.

 

REFERÊNCIAS

REFERÊNCIAS

Álbum Tempo Magma, de Tiganá Santana

Justificativa: Partindo do principio da nossa história brasileira com influências afro entendemos uma construção visual e sonora 

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Ritos Populares, Umbanda no Brasil (1986) de Rogério Sganzerla

Justificativa: Potencialmente referência visual de como a narrativa pode lidar com tema espiritual.

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Mario Cravo - Escultor 

Justificativa: Potencialmente referência visual de como lidar um tema afrodiaspórico em forma de materializar objeto de arte.

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GONÇALVES, Ana Maria. Um defeito de cor. Record, 2006. 

Clique aqui para acessar textos de Ana Maria Gonçalves no Portal Geledés

Justificativa: Relevante contexto literário sobre a jornada do povo negro, trazendo curvas artísticas que se faz presente nas obras contemporâneas em pensamento visual e sonoro.

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Artista Carlos Segundo

CRÍTICA por Adriano Garrett. Um Grito no ar: Carlos Segundo fala sobre Fendas 

RFI Convida Carlos Segundo, diretor do curta “Ainda Sangro por Dentro”, texto de Adriana Brandão

Justificativa: Carlos é referência porque além dele participar do roteiro e montagem do filme URUBÁ o Carlos é um Cineasta mais experiente, observando que a  produção audiovisual do RN é bem recente e tivemos o primeiro edital público em 2014 , se faz uma necessidade de termos referências de realizadores mais experientes, situação que Carlos segundo se faz orientador e gentilmente colaborador a vários projetos no RN, fundamental nesse processo do fazer pois ele tem uma vivência em festivais internacionais e recentemente lançou seu primeiro longa metragem  "Fendas" ele nos ensina muito dividindo conhecimentos e trazendo novas narrativas.