Fábio Baldo e Tico Dias

Livre para todos os públicos

Fábio Baldo e Tico Dias

O Jardim Fantástico
2020, 20min, SP
Livre para todos os públicos

Fábio Baldo e Tico Dias

O Jardim Fantástico
2020, 20min, SP
Livre para todos os públicos
O Jardim Fantástico
O Jardim Fantástico
Uma professora usa Ayahuasca durante as aulas com o intuito de conectar seus alunos a uma outra realidade. Durante um dos rituais, uma das crianças encontra uma estranha engrenagem na floresta.

Empresa Produtora: Filmes da Gruta, Lira Cinematográfica e Tabuleiro Filmes
Direção: Fábio Baldo e Tico Dias
Produção: Lara Lima e Issis Valenzuela 
Produção Executiva: Lara Lima e Issis Valenzuela
Direção de Fotografia: Ivan Rodrigues
Direção de Arte: Fernanda Carlucci
Som: Fábio Baldo
Montagem: Douglas Soares e Fábio Baldo
Elenco: Zahy Guajajara, Luiz Felipe Jesus e Thaia Perez
Animação: Carlos Eduardo Nogueira
Roteiro: Fábio Baldo e Raymundo Calumby

Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro – Menção Especial do Júri
Aesthetica Short Film Festival (Reino Unido)
Dotdotdot Open Air de Viena (Áustria)
Festival de Cinema de Vitória
Festival Internacional de Cinema de Riga (Letônia)
Festival Internacional de Curtas-Metragens de Bali (Indonésia)
Festival Internacional de Curtas-Metragens de Oberhausen (Alemanha)
Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo (Kinoforum)
Festival Internacional de Curtas-Metragens de Uppsala (Suécia)
Festival Kinoarte Semana Paulistana do Curta Metragem 
Internationale Kurzfilmtage Winterthur (Suíça)
MOSCA - Mostra Audiovisual de Cambuquira 
Mostra Cinema do Presente Curta Taquary
Mostra de Cinema de Tiradentes

 

BIOGRAFIA DE ARTISTA

BIOGRAFIA DE ARTISTA



















Crédito da foto: Tico Dias

 

Fábio Baldo

É diretor e roteirista dos curtas-metragens Caos (2010), Da Origem (2011), Geru (2014) e O Jardim Fantástico (2020), exibidos em festivais nacionais e internacionais de prestígio como Clermont-Ferrand, Oberhausen, Bilbao-Zinebi, Kiev-Molodist, Moscou, Montreal, Guadalajara, Uruguai, Brasília, Tiradentes, Janela, Semana dos Realizadores, Kinoforum e Curta Cinema.

Seu primeiro longa-metragem, “Antes o Tempo Não Acabava” (2016) teve sua estreia na sessão Panorama do 66º Festival Internacional de Cinema de Berlim, e contou com exibições nos festivais de Toulouse, Brasília, Raindance e na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, além de ter vencido os prêmios de Melhor Filme e Melhor Ator no QueerLisboa (Portugal), e Melhor Filme, Melhor Roteiro e Melhor Ator no Festival de Cinema de Vitória.

Em 2015, a Cinemateca Francesa de Paris fez uma retrospectiva de seus filmes dentro da sessão Cinéma de Poche.

FILMOGRAFIA 

Caos - (2010, 15min)
Da Origem - (2011, 18min)
É Tudo Lágrima - Fábio Baldo e Tico Dias (2013, 23min)
Geru - Fábio Baldo e Tico Dias (2014, 23min)
Antes o Tempo não Acabava - Fábio Baldo e Sérgio Andrade (2016, 86min)

INSTAGRAM

Tico Dias

Tico Dias é ator, cineasta e produtor cultural. Formado pela Escola de Arte Dramática (ECA/USP) é sócio da produtora Filmes da Gruta com Fábio Baldo. Em 2020 lançaram “O Jardim Fantástico”, único brasileiro na Competição Internacional do Festival de Oberhausen. Dirigiu ainda os curtas “É Tudo Lágrima” e "Geru", que recebeu 2 Candangos em Brasília. Atuou no curta “Caos”, premiado e selecionado em mais de 60 festivais. É integrante da Cia Bruta de Arte, participando da peça “Máquina de dar certo”, dirigida por Roberto Audio, entre outras. É produtor na Augusta Energia Utópica, parceria com Binho Cidral.

FILMOGRAFIA 

É Tudo Lágrima - Fábio Baldo e Tico Dias (2013, 23min)
Geru - Fábio Baldo e Tico Dias (2014, 23min)

Crédito da foto: Fábio Baldo 
Entrevista com Fabio Baldo e Tico Dias para o CEN 

 


A ideia do filme nasceu da minha primeira experiência em um ritual com Ayahuasca. O que mais me chamou a atenção é que era um ritual também aberto à crianças. Elas tomavam uma dose muito pequena do chá e participavam ativamente das atividades. Foi uma experiência tão forte pra mim que fiquei imaginando como uma criança poderia compreender esses estados alterados de consciência. Meses depois, eu passei a pesquisar dentro de algumas culturas indígenas o uso da Ayahuasca como forma de transmissão de conhecimento e como ela desenvolvia melhor o espaço da imaginação para formação cultural e social. A ideia era fazer um filme que discutisse um pouco sobre a potência política da imaginação em um mundo que cada vez mais nos impede de sonhar, de projetar coisas pra um futuro. Ao mesmo tempo em que pudesse levantar questões sobre apagamento cultural de determinadas minorias. O que mais me inspirou no processo de criação do roteiro foi o livro A Queda do Céu, do Davi Kopenawa, e o filme O Abraço da Serpente, do Ciro Guerra.

 

Roteiro de “O Jardim Fantástico”

***

CRÍTICA, Filippo Pitanga - Almanaque Virtual

CRÍTICA, Jorge Cruz Jr. - Apostila de Cinema Mostra Tiradentes 

CRÍTICA, Francisco Carbone - Cenas de Cinema 

CRÍTICA, Bruno Carmelo - Papo de Cinema 

Review de Pedro Bournoukian no site Letterboxd

OBRA CONVIDADA

OBRA CONVIDADA

4 Bilhões de Infinitos
De Marco Antônio Pereira (2020, 14min, MG)
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos.

​​​​​​​Sinopse: Brasil. 2020. Uma família vive com a energia de casa cortada. Enquanto a mãe trabalha, seus filhos ficam em casa conversando sobre ter esperança.
JUSTIFICATIVA

4 Bilhões de Infinitos foi umas das minhas grandes surpresas no campo do curta-metragem em 2020. Já conhecia o cinema do Marco Antônio Pereira e achava impressionante a sua liberdade criativa em propor imagens carregadas de alegorias que muitas vezes evocam o próprio artifício narrativo. Sinto que esse seu último curta tem muitos pontos de encontro com O Jardim Fantástico. São dois filmes que partem do universo infantil para discutirem o poder transformador da imaginação. A cena final de 4 Bilhões de Infinitos, onde as crianças esperam pela projeção de uma imagem num lençol branco, cria uma rima interessante com a cena final de O Jardim Fantástico, onde o menino aponta sua câmera para um saco de dormir feito de Chroma Key esperando que aquele verde seja preenchido com outros mundos no futuro. Dois filmes que abraçam a ideia de que pensar num futuro hoje é ter a possibilidade de sonhar.